Acordei e já tenho 67 anos, este ano faço 68. Acho que passa assim com quase todas as pessoas, principalmente aquelas que, como eu, tiveram a sorte de não ter grandes problemas de saúde, sempre me preocupou pouco o tema. Me infernizaram -e infernizam- as artroses. Faz anos vivo entre dois países, e às vezes me custa um pouco entrar na onda de um e sair da onda de outro. Ainda trabalho. Ainda toco, faço ritmo com o cajón e o tantan e ainda invento que quero aprender outros instrumentos, comprei um ukulele durante a pandemia e aprendi a tocar sozinha. Tenho vontade de aprender a tocar ukulele direito, mas sou indisciplinada, teria que me imbuir do espírito discente para isso. Adoro meus filhos e meu neto. Tenho vontade de pegar ondas em minha bodyboard -assim que melhorar de uma lesão no ombro. Tenho vontade de tocar com minhas amigas. Tenho vontade de viajar com elas. Namoro. Comecei o ano caminhando à beira-mar, e estou lendo um livro devagarinho para não terminar. Tenho pena de terminar livros quando são interessantes para mim. Este é.
Nestes tempos sombrios, um mecanismo de escape ajuda a manter a sanidade. Conto Contos resgata bau-contoumconto.blogspot.com, trazendo minhas reflexões, contos curtos, poemas, invenções.
terça-feira, 2 de janeiro de 2024
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